P0rr@, você está me dizendo que eles querem trazer o ICE para Boston? Os policiais da fronteira vão, querem trazer o ICE para Boston.
Boa sorte. Já estoquei cigarro mentolado e cerveja Budweiser. Posso fazer os moradores de rua se levantarem como uma p0rr@ de uma milícia, em…um dia. Doze horas numa emergência.
Você se esqueceu do que é Boston?
Cada idiota irritante aqui, só quer um motivo.
Nós não gostamos dos nossos vizinhos, mas tente tirá-los de nós. Veja o que acontece.
Estranhamente somos protecionistas das pessoas de quem não gostamos porque, a quem mais iremos odiar, se o nosso vizinho, que não tem documentos, está na casa do lado, para a gente falar m#rd@ para ele. E eles retrucam m3rd@ no mesmo tanto.
Mas se o ICE aparecer, eu vou arrombar as portas.
Ninguém vai vir atrás do Juan Julio. Ninguém, mesmo.
Declaração em vídeo no Twitter
Watch as a TikTok warrior from Boston tries to threaten Tom Homan and ICE. pic.twitter.com/sZVxJzjx88
— I Meme Therefore I Am 🇺🇸 (@ImMeme0) February 28, 2025
Passagens de textos do psiquiatra Theodore Dalrymple, em que ele reflete sobre esse tipo de comportamento:
De A Nossa Cultura, o que Resta Dela (Ensaio: “A frivolidade do mal”):
“As pessoas irão a extremos extraordinários para defender o indefensável, não porque acreditam nele, mas porque lhe dá um sentido de identidade ou de objetivo… Rejeitam as próprias estruturas que os protegem, preferindo o caos que conhecem.”
De Não com um Estrondo, mas um Gemido (Ensaio: “O Declínio da Imaginação Moral”):
“O homem moderno prefere, muitas vezes, o conforto de suas próprias ilusões à dura clareza da realidade… Ele vai ficar do lado do criminoso em vez do da lei, não por princípio, mas por um apego perverso à sua própria narrativa.”
Do City Journal (Artigo: “Os Usos da Corrupção”, 2005):
“Há uma estranha camaradagem na disfunção, uma lealdade para com os que nos prejudicam mais… As pessoas vão desafiar a autoridade não por justiça, mas para preservar seu senso distorcido de comunidade.”
Por que o raciocínio do homem do vídeo é ruim:
“Apego delirante“: sugere uma ruptura psicológica com a realidade, que pode exagerar a mentalidade da pessoa. A declaração (“Estranhamente somos protetores…”) não implica ilusão, mas sim uma lealdade conflituosa, talvez irracional, ligada a necessidades emocionais (“quem mais vamos odiar?”).
A pessoa não apenas odeia os criminosos; eles também os protegem, indicando uma mistura complexa de emoções, não um alvo direto.
A pessoa não explora completamente por que prioriza criminosos em detrimento da polícia, deixando de lado as motivações territoriais ou com base na identidade sugeridas na fala original (“ao lado”).
As ameaças da pessoa à polícia derivam de uma necessidade conflituosa de preservar os criminosos como uma saída local para a frustração, priorizando uma dinâmica familiar sobre a autoridade legal por razões motivadas pela identidade.
Isso evita “delírios”, focando no conflito e na necessidade. Especifica o papel dos criminosos como uma saída, liga a escolha à identidade (coesão de grupo, “porta ao lado”), e contrasta com a rejeição da autoridade policial.
Imagem:
Nsey Benajah,
via Unsplash