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Quando o sexo faz você se sentir explorado e humilhado

Trechos extraídos ou texto replicado na íntegra do site: .
Autoria do texto: .
Data de Publicação: .
Leia a matéria na íntegra clicando aqui.
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Por Matt Walsh. Leia o artigo completo no Daily Wire.

Essa tese foi explicada num artigo publicado pelo The New York Times. Jessica Bennett, a autora descreve uma nova categoria de meio-estupro chamada “sexo na zona cinzenta”. Nessa “área cinzenta de consentimento” às vezes “sim significa não”. Embora, ela reconhece, às vezes “não significa sim”. Às vezes, uma mulher realmente quer fazer sexo, mas diz não e espera ser convencida. Às vezes ela realmente não quer fazer sexo, mas diz que sim e espera que seu parceiro faça o oposto do que ela disse. Em ambos os casos, a tarefa do homem é simples: ler a mente dela […] para que ele não se torne, acidentalmente, um estuprador.

Bennett cita um sociólogo […] que diz que um homem pode estar abusando sexualmente de uma mulher ao tentar seduzi-la. A mulher pode querer ser seduzida ou talvez não deseje ser seduzida. Se ela deseja ser seduzida, não é agressão. Se ela não deseja, é. E mesmo que ela diga que deseja, ela não pode desejar.

Veja só, o consentimento deve ser “entusiasmado” e “verbal”. Não importa que, para a maioria dos humanos, o sexo aconteça organicamente e no momento, e raramente envolva um parceiro ou outro dizendo literalmente: “Sim, vamos começar com relação sexual. Estou entusiasmado com a ideia!”.

Bennett insiste que o sexo sem entusiasmo pode ser uma forma de sexo não consensual, ou meio não consensual. E mesmo que haja uma afirmação entusiástica e verbal, ainda pode não haver consentimento total. Pode ser que a mulher esteja fazendo o que ela acha que quer, não o que ela realmente quer. Isso, novamente, é culpa do homem. Ou da sociedade. Ou de qualquer um, menos dela própria. 

Tudo é muito complexo e impossível de entender. O sexo, na cultura moderna, parece ser cada vez mais assim. “Turvo”, como Bennett chama. 

Acabamos com todas as regras que regem o sexo, exceto o consentimento, e agora ninguém consegue definir o consentimento nem descobrir quando se obteve ele devidamente. Disseram-nos que o sexo é apenas uma atividade recreativa frívola, mas não conseguimos escapar de toda a bagagem emocional, psicológica, espiritual e física que vem com ele. Deram-nos conceitos de “amor livre”, mas agora esse “amor livre” se transformou em um plano de estudos e em um contrato. Abolimos as restrições na esperança de fazer sexo mais casual e mais divertido, e em vez disso acabamos com tribunais nos campi

Posso sugerir outra estratégia? 

Aqui, tente isto: Reservee-o para o casamento.

Evidentemente, o consentimento é uma estrutura frágil e insuficiente para o sexo. Realmente concordo com os liberais que falam sobre a chamada “zona cinzenta”. Não concordo com a conclusão deles: que um homem é um estuprador se sua parceira está, internamente, hesitante sobre o ato – mas eu concordo que o consentimento de nível superficial não é o cenário completo. Só porque uma mulher permite que você faça sexo com ela, não significa que você deveria. O sexo não é, necessariamente, um bem ativo – para você ou ela – mesmo que tenha sido dado consentimento.

É sobre isso que Bennett está realmente falando, embora ela não entenda completamente. As mulheres que se sentem como se tivessem sido estupradas, mesmo depois de um encontro inteiramente consensual, estão sentindo algo muito simples, mas muito profundo: arrependimento. Elas se sentem usadas e exploradas porque foram usadas e exploradas. E elas usaram e exploraram seus parceiros em igual medida. Nenhum deles foi estuprado, mas eles se entregaram a algo superficial, sem amor e degradante. Ao fazer sexo casual, elas permitiam que um estranho as usasse como um assistente masturbatório jactanciado. Agora, elas se sentem constrangidas e vulneráveis. Elas se sentem ocas. Elas se sentem desesperadas. Elas se sentem arrependidas. Isso se chama arrependimento.

Esses sentimentos são inevitáveis quando você divorcia o sexo do amor, da devoção e da fidelidade. Sexo sem compromisso é uma aposta perigosa. Não há maneira segura ou garantida de fazer isso. Você se entregou a alguém que não ama você, não fez nenhuma promessa a você e cujo principal objetivo é sua própria gratificação. Se o sexo parece barato e egoísta, é porque é barato e egoísta. Essa é a ideia, na verdade. Você não é uma vítima de estupro, mas certamente não é louca por se sentir prejudicada e diminuída com a permuta. Essa é a sua alma tentando lhe dizer alguma coisa. E ela não está dizendo para você chamar a polícia. Está dizendo para você se casar antes de fazer isso de novo.

O sexo dentro do casamento também pode ser egoísta. Mas, ao contrário do sexo casual, não é egoísta inevitavelmente ou por definição. Se o casamento em si é saudável, a vida sexual do casal refletirá esse fato. Se marido e mulher estão comprometidos um com o outro e preocupados com a felicidade um do outro, o sexo não será apenas uma grande alegria, mas também gratificante e edificante. Isso os aproximará mais. Não haverá arrependimento. 

Casais casados têm uma outra vantagem enorme quando se trata de sexo: eles não precisam ficar petrificados por causa de suas conseqüências naturais. Mesmo que eles não estejam explicitamente “tentando” ter um bebê, eles ainda estarão em uma posição muito melhor para sustentar um. Podem estar abertos à vida e menos preocupados com a possibilidade de que seu ato reprodutivo leve, de fato, à reprodução.

Um casal fazendo sexo casual deve ser fechado e cauteloso. Embora possam dizer que gostam de sexo, na verdade têm medo disso. Eles podem encontrar prazer em certos aspectos, mas não podem desfrutá-lo em sua plenitude. O sexo deles é um sexo que se protege do amor e da vida. Parece incompleto porque é incompleto. 

“E daí?”, como Bennett descreve, otimista. Na melhor das hipóteses, pode ser “e daí?”. Na pior das hipóteses, cataclísmico. Mas bonito, enriquecedor e alegre, nunca será. Esse tipo de sexo só está disponível para casais.


Imagem:

Cartaz do filme “Sem Compromisso”.

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Colunista do Conselho Internacional de Psicanálise.

Foto de Asher Legg, via Unsplash.
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