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Estamos em uma guerra cultura​l, onde o eu recusa a se sujeitar a qualquer lei moral ou científica.

Trechos extraídos ou texto replicado na íntegra do site: .
Autoria do texto: .
Data de Publicação: .
Leia a matéria na íntegra clicando aqui.
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Esta semana publiquei meu livro, The Unholy Trinity [A Maligna Trindade]. As primeiras linhas do livro – particularmente a primeira frase – já provocaram uma boa quantidade de reação:

O primeiro liberal* se chamou Lúcifer. Ele era um anjo. Ele viveu no céu há milênios, antes dos tempos modernos, antes dos tempos antigos, antes do próprio tempo. Ele ainda poderia estar lá hoje se ele tivesse escolhido, mas em seu orgulho absurdo e insaciável ele não dobrou os joelhos para a vontade suprema de Deus.

Non serviam. “Não vou servir”, disse ele, querendo amar apenas a si mesmo.

Simplesmente assim, ele e os que o seguiram foram expulsos do Paraíso, para as profundezas horríveis do Inferno, onde ele poderia reinar sobre seu lamentável reino das trevas. Foi lá, nos fogos da danação, que nasceu a filosofia do liberalismo, embora ainda demorasse muitos anos para ser conhecida por esse nome. Estou contando uma versão um tanto abreviada da história, percebo.

Foi essa filosofia que levou à Queda do Homem, quando Adão e Eva sucumbiram às tentações da serpente e tentaram tornar-se iguais a Deus.

Foi a filosofia por trás de cada ato de maldade humana ao longo da história, na base de cada atrocidade. É a filosofia que você encontra incubada em Sodoma e Gomorra em meio à orgia de pagãos, ou no Templo de Baal, onde os pagãos faziam sacrifícios humanos como parte de seus rituais bárbaros de fertilidade e para garantir para si mesmos riqueza e prosperidade.

Essa filosofia impulsionou todos os grandes vilões ao longo da história. É a filosofia de Judas, de Nero, de Genghis Khan, de Adolf Hitler, de Hillary Clinton. As especificidades do que todas essas pessoas acreditavam, e como elas o enquadraram em torno das circunstâncias políticas da época, não são extrema mente relevantes, pois desejavam a mesma coisa e adoravam o mesmo deus: o eu.

O que chamamos de “liberalismo” no discurso público hoje é apenas a adoração de si mesmo. É a crença categórica na supremacia do indivíduo … Claro, todos nós caímos no egoísmo às vezes – eu freqüentemente forneço prova disso – mas os que afirmam a primazia final do eu compartilham todos da mesma ideologia. A adoração deles pode se manifestar de maneiras diferentes, mas todos eles são farinha do mesmo saco, produzida pelo próprio Diabo eras atrás.

Não estou apenas tentando ser provocativo aqui. Esse é um ponto crucial. Os cristãos devem entender que é contra o próprio diabo que lutamos, não apenas contra os democratas. O que torna tão perigoso o que chamamos de “liberalismo moderno” é que ele não é nem um pouco moderno. Não é nada além da manifestação contemporânea de um antigo mal. É o rótulo atual que demos à religião de auto-adoração, mas essa religião existe na Terra desde a queda do Homem e se origina com o primeiro ser no universo que decidiu se colocar acima de Deus. É por isso que uso o termo “satanismo secular” para descrever o liberalismo no livro. Afinal, o satanismo é a adoração de si mesmo, não a adoração de Satanás. A única coisa que distingue o satanista teológico do satanista secular é que o último segue a liderança de Stanás sem reconhecer que ele existe, o que, do ponto-de-vista de Satanás, é a situação ideal.

A única diferença real entre os adoradores de si mesmos de hoje e os do passado é que nossos satanistas são tão numerosos, tão organizados, tão incorporados em nossas instituições e, devido a esses fatos, eles foram capazes de levar o princípio de auto-adoração a distâncias incríveis e insanas. É isso que está na base da guerra contra a vida, o casamento e o gênero. Os que acreditam na supremacia do eu se recusam a se sujeitar a qualquer lei moral ou científica. Tudo deve ser relativo às suas emoções e caprichos. O objetivo do auto-adorador é viver em um mundo onde “porque eu quero” é um argumento que se sobrepõe a tudo, incluindo a própria realidade.

Mesmo aqueles que não foram totalmente batizados na religião da auto-adoração ainda assim adotaram muitos de seus princípios. Isso fica especialmente evidente na igreja, onde muitos cristãos passaram décadas vasculhando metodicamente as Escrituras e desqualificando cada ensino ou decreto ou mandamento que infringe severamente seu estilo de vida. Algumas igrejas chegaram tão longe neste processo que agora caíram inteiramente nas mãos de Satanás. Veja, por exemplo, as igrejas que enviam pastores para abençoar clínicas de aborto e as que agora ordenam pastores “transexuais”. Não se engane: essas não são igrejas cristãs. Elas não adoram a Cristo de forma alguma. Elas são santuários satânicos; templos do Eu. Se Cristo estivesse na Terra em forma física, ele entraria nessas igrejas com um chicote e as despedaçaria.

Com a religião do eu infectando até mesmo a igreja nos Estados Unidos da América, não deveria ser surpresa que o “conservadorismo” – seja o que for, exatamente – não tenha se saido melhor. Há muitos que afirmam estar do nosso lado, que até são pagos para falar pelo nosso lado, mas que acreditam, em última análise, que todos os nossos direitos e liberdades se originam de dentro de nós mesmos. Eles podem concordar conosco sobre direitos a armas ou impostos ou qualquer outra coisa, mas apenas por interesse próprio, não por nenhum reconhecimento de uma dignidade humana inerente concedida a nós pelo Criador. Eles partem da mesma premissa do liberal, mas chegam a conclusões ligeiramente diferentes. Presumimos que, como algumas de suas conclusões são iguais às nossas, de alguma forma devemos estar do mesmo lado. Não estamos. Qualquer terreno comum que compartilhamos é puramente acidental.

Detalhe:
O Gênio do Mal ou Lucifer de Liège, por Guillaume Geefs
Catedral de São Pedro, Liège, Bélgica
Foto: tumblrgallery.xyz/post/2247189.html.png

Na verdade, existem apenas dois lados na guerra cultural: os que negam a Deus e colocam o Eu em Seu lugar, e os que se submetem à autoridade dAquele que criou todas as coisas e se submetem a essa autoridade. O que chamamos de “liberalismo” é o esforço organizado e intencional de mover a cultura para o primeiro campo. O líder desse movimento não é nenhum político nem apresentador da MSNBC, mas o Diabo do Inferno. Ele é quem combatemos e contra quem lutamos, e é sua agenda que nossos oponentes fazem avançar. Devemos não perder isso de vista nunca.

“Pois nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra os governantes, contra as autoridades, contra os poderes deste mundo escuro e contra as forças espirituais do mal nos reinos celestiais.”

* Nos Estados Unidos, o termo liberal tem mais de uma conotação. Pode referir-se, como é o caso deste artigo, à ideologia de esquerda, personificada no Partido Democrata.

Matt Walsh

Matt Walsh é um escritor e palestrante, e uma das vozes jovens mais influentes da direita religiosa. Ele é conhecido por enfrentar com ousadia os assuntos difíceis e falar sobre fé e cultura de uma forma que se conecta com sua geração e além.

Você pode segui-lo no Twitter em @MattWalshBlog e no Facebook em https://www.facebook.com/MattWalshBlog/

Você pode comprar seu novo livro aqui .

Para ver mais de Matt Walsh, visite seu canal no TheBlaze .

Imagem:
O gênio do mal ou  Lúcifer de Liège, por Guillaume Geefs
Catedral de São Paulo, Liège, Bélgica.
Foto de  E. Huybrechts

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Editorial

Colunista do Conselho Internacional de Psicanálise.

Foto de Asher Legg, via Unsplash.
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