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Quando a preguiça a vaidade e a vigarice se encontram.

Trechos extraídos ou texto replicado na íntegra do site: Facebook de Matias Cardoso.
Autoria do texto: Matias Cardoso.
Data de Publicação: .
Leia a matéria na íntegra clicando aqui. Facebook de Matias Cardoso
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Origem e usos de primum non nocere

por Cedric M. Smith, no pubmed.ncbi.nlm.nih.org


A chamada injunção hipocrática de não causar danos tem sido um axioma central para a farmacologia clínica e para a educação de estudantes de medicina e pós-graduação. […]
Acredita-se que o autor não foi Hipócrates nem Galeno. Pesquisas de escritos que remontam à Idade Média revelaram o aparecimento do axioma expresso em inglês, juntamente com seu latim único, em 1860, com atribuição ao médico inglês Thomas Sydenham. Comumente usado no final de 1800 até as primeiras décadas de 1900, era quase exclusivamente transmitido oralmente; raramente apareceu impresso no início do século XX. Discute-se sua aplicabilidade e limitações como guia para a prática ética da medicina e da pesquisa farmacológica. Apesar das insuficiências, continua a ser um lembrete poderoso de que toda decisão médica e farmacológica carrega o potencial de danos.

Um colega anestesista no hospital era preguiçoso e medroso. Hábil no discurso, já quarentão, havia feito um curso mais ou menos e sua passagem pela residência enlouquecera seus preceptores.

Quando queria enrolar deitava uma falação entremeada com termos técnicos e jargões. O objetivo dele era livrar-se do trabalho. Falava uma baboseira danada e encaixava uma “pressão da artéria pulmonar” aqui, outra “homeostase” ali, salpicando algumas frases em latim sem ligação com a conversa tipo “primun non noccere”.

Eu tinha uma preguiça danada dele e o evitava sempre. Um dia ele estava dando uma preleção para um grupinho e eu fiquei observando de longe. Então percebi que ele era útil! Funcionava como um detector de idiotas. Era fácil. Os colegas que o aplaudiam eram pobres em conhecimento e podiam ser considerados “perigosos”. Ao contrário, aqueles que percebiam o ardil mostravam saber alguma coisa da clínica. Usei-o durante muito tempo com sucesso. Nunca falhou. Útil para detectar de onde viriam os problemas e para saber quando eu teria que recomeçar um atendimento do início sem confiar em nada que o “admirador” do colega enrolador tinha feito.

Imagem:
Seus serviços não são mais necessários por Ron Lach, via Pexels

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Editorial

Colunista do Conselho Internacional de Psicanálise.

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