Geralmente, é uma boa prática jornalística evitar termos carregados como “cuidado”. Há um debate científico – obscurecido, infelizmente, pela guerra cultural e pelo tribalismo político – sobre se ou quando essas intervenções constituem “cuidado” em oposição a danos médicos bem-intencionados. Uma maneira mais precisa e neutra de relatar esse desenvolvimento seria: a legislatura do Missouri restringe intervenções hormonais e cirúrgicas a adultos.
Missouri proíbe cuidados de transição para menores. https://nytimes.com/2023/05/10/us/ missouri-transgender-minors-ban.html?smid=nytcore-ios-share&referringSource= articleShare
It’s generally good journalistic practice to avoided loaded terms like “care.” There is a scientific debate—obscured, unfortunately, by culture warring and political tribalism—about whether or when these interventions constitute “care” as opposed to well-intentioned medical harm.… https://t.co/QCQJpshepr
— Leor Sapir (@LeorSapir) May 10, 2023
Costumo escrever o seguinte: “tratando a disforia de gênero em menores com bloqueadores da puberdade e hormônios do sexo oposto”. Mas às vezes opto por uma frase mais curta.
É um campo minado linguístico. Muito difícil discutir sem usar linguagem carregada ideologicamente.
I tend to write the following: “treating gender dysphoria in minors with puberty blockers and cross-sex hormones.” But sometimes I go for a shorter phrase.
— Benjamin Ryan (@benryanwriter) May 10, 2023