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Por Manuela Silveira.

Há poucos dias, eu me deparei com 2 situações distintas no mesmo supermercado, as quais conseguem expressar a diferença abissal entre a geração passada e essa geração histérica de hoje em dia. Lá estava eu, concentrada escolhendo os sabores de sachês para os meus gatos quando uma mulher jovem ( devia ter em torno de 30 e poucos anos), usando máscara e luvas, aproximou-se de um funcionário próximo a nós para perguntar onde ela poderia encontrar álcool gel. Prontamente, o rapaz virou-se e colocou a mão no ombro da referida cliente para apontar a seção que ela deveria procurar.
Vcs não tem noção da cena. A mulher entrou em crise de histeria aguda. Começou a gritar:
– vc é louco? Vc pegou em mim, vc não pode pegar nas pessoas.
E começou a andar de um lado para o outro completamente desequilibrada.
Na hora, eu tentei ajudá-la mas ela não queria ouvir.
O funcionário começou a falar alto:
– calma, vire à direita e pegue o álcool gel e limpe as mãos.
Ela estava tão atordoada que saiu louca e virou à esquerda.
Eu nunca tinha visto nada parecido com aquela cena bizarra. Ficamos os 2 parados no corredor sem acreditar. O cara disse pra mim
– meu Deus, ela ficou tão nervosa que nem ouviu que eu estava tentando ajudá-la.
Juro que eu fiquei sem saber o que fazer. Ela estava sozinha. Depois não a vi mais. Pelo jeito, acho que saiu do supermercado igual uma louca para ir tomar banho de álcool gel em algum lugar.
Ao terminar minhas compras, fui para a fila do caixa. Logo na minha frente, estava um senhor alto, idoso, porém bastante forte, com seu cabelo todo branco. Aparentava ter uns 70 anos. Estava sozinho, sem máscara e sem luvas. Ao chegar no caixa, a funcionária pergunta pra ele:
– Por que o sr está sem máscara? Tem que se proteger.
Prontamente ele respondeu com um sotaque bem interiorano e super bravo:
– Ôoooxe! Moça, eu sou cabra macho. Já fui mordido de cobra venenosa, já quebrei cabeça, perna, braço em lombo de cavalo, já levei tiro. Vc acha que eu vou ter medo de um vírus desse? Eu não tenho nada não.
E passou a resmungar. Obviamente a mulher ficou calada depois do coice.
Eu tive um ataque de riso sozinha me sentindo vingada. +Minha vontade era abraçar aquele senhor por ter salvo o meu dia. Eu iria voltar pra casa apenas com a imagem da cena que me lembra a desgraça da geração de gente frouxa em que eu vivo.

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Editorial

Colunista do Conselho Internacional de Psicanálise.

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