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Médicos e especialistas não estão imunes a serem ludibriados pela mentira.

Trechos extraídos ou texto replicado na íntegra do site: .
Autoria do texto: .
Data de Publicação: .
Leia a matéria na íntegra clicando aqui.
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Por Timothy Jennings. Leia o artigo completo em ComeandReason.

Todos os dias, fico impressionado com a frequência com que se apresentam idéias contraditórias e conflitantes que não são contestadas em nossa sociedade. Por exemplo, como uma verdade clara pode ser distorcida em uma mentira –

Verdade: Como se afirma, eloquentemente, na Declaração de Independência dos EUA, todos os seres humanos são criados iguais. Assim, toda pessoa tem valor igual, valor moral igual e direitos humanos iguais. Mas essa verdade fica distorcida…

Mentira: Todos os humanos são iguais em habilidade. Essa mentira se manifesta na hostilidade em relação à tomada de decisões com base em diferenças objetivas.

Aqui está mais uma:

Verdade: Afirma-se na Declaração de Direitos dos EUA que temos liberdade de consciência. Somos livres para acreditar em qualquer coisa que quisermos acreditar e não devemos ser coagidos por outros a acreditar no que eles acreditam. No entanto, essa verdade também fica distorcida…

Mentira: Todas as crenças são igualmente válidas ou saudáveis. Elas não são! Na verdade, algumas crenças são absolutamente prejudiciais. Sim, as pessoas ainda são livres para acreditar nelas, mas isso não torna as crenças válidas.

Essas duas mentiras começaram recentemente a ser expressas com o sentimento de “minha verdade” e “sua verdade”: a idéia de que todos têm sua própria versão da verdade e que todas as versões são igualmente válidas. Além disso, somos informados de que não temos o direito de questionar a versão de outra pessoa de “sua verdade”.

Isso nada mais é do que uma grande fraude projetada para fazer as pessoas pensarem em silêncio, mesmo quando se se promovem idéias e práticas prejudiciais e destrutivas.

A verdade é como a realidade funciona. Não se baseia em opinião, percepção ou mera crença; a verdade é simplesmente do jeito que as coisas são. Talvez algumas pessoas se confundam porque não conseguem ver a diferença entre a “verdadeira” experiência ou a percepção de uma pessoa e a própria verdade. Por exemplo, pode ser verdade que uma pessoa acredite que a fumaça do cigarro ajude seus pulmões a funcionam melhor, mas não é verdade que a fumaça do cigarro realmente ajude seus pulmões a funcionarem melhor. Muitas pessoas não fazem essa distinção e dirão: “Quem é você para julgar? Essa é a verdade deles”.

Esse pensamento profundamente confuso está ocorrendo com mais frequência, porque as pessoas perderam o entendimento (verdade) baseado na realidade da lei de Deus como sendo a lei do design. Estas são as leis sobre as quais a realidade é construída para operar: as leis da física, saúde, amor, liberdade etc. Quando rejeitamos a realidade (verdade) de que as leis de Deus são leis de design e aceitamos a mentira de que são meras regras não diferentes, funcionalmente, das que os humanos inventam, regras que exigem a imposição por parte de uma autoridade governante, então ficamos vulneráveis ​​à ideia de que todas as perspectivas e crenças são igualmente válidas. Por quê? Porque não há realidade objetiva; é tudo opinião arbitrária.

Estudo de um Caso

Seria de se esperar que os médicos ficassem blindados de cair nessa armadilha, uma vez que sua profissão exige que eles entendam as leis da saúde e procurem harmonizar as pessoas com esses protocolos de design. Infelizmente, não parece ser o caso. E quando os líderes de pensamento começam eles mesmos a praticar esse processo de pensamento distorcido, a corrupção em nossa sociedade simplesmente se torna uma bola de neve.

Participei de uma palestra de um dos principais especialistas mundiais em pesquisa sobre maconha medicinal. Participei porque queria aprender sobre as mais recentes pesquisas científicas neste campo. Foi um simpósio de três horas, mas, infelizmente, o evento teve apenas alguns minutos de ciência real. E muito do que foi apresentado foi contraditório e superficial.

Por exemplo, nem uma vez durante a palestra, se abordaram as leis da saúde – a idéia de que, embora os estados possam aprovar leis para tornar essas substâncias legais, aprová-las não as torna saudáveis. Ou essas substâncias são saudáveis ​​para o corpo humano ou não são; nosso trabalho, como cientistas, é examinar as evidências e ver o que a realidade realmente revela.

Por exemplo, não há evidências de que fumar ou consumir maconha seja benéfico para problemas de saúde mental. Embora exista alguma evidência de que o óleo CBD possa ter algum benefício, o óleo CBD não é maconha, assim como a nicotina não é o tabaco. O óleo CBD é um dos 146 compostos psicoativos encontrados na maconha, mas também é encontrado no cânhamo. Ele mão proporciona elevada alteração de humor.

Pelo contrário, vários estudos mostram que o uso de maconha realmente aumenta o risco de psicose; aumenta a ansiedade; danifica os circuitos de memória do cérebro; piora a depressão e o transtorno bipolar; aumenta a desatenção; diminui a motivação e a coordenação; e até reduz o QI. No entanto, apesar das evidências inequívocas de que a maconha não desempenha nenhum papel no tratamento de distúrbios psiquiátricos, os dados revelam que a grande maioria dos atestados médicos fornecidos pelos médicos aos pacientes, para que estes consumam maconha medicinal, não são para as poucas condições sobre as quais ela pode ter algum benefício, mas sim para problemas de saúde mental que ela piora!

Em Massachusetts, onde a maconha medicinal é legal, 90% dos que recebem receitas de médicos para uso médico não têm uma das oito condições médicas permitidas. Então, quem está recebendo as receitas?

Número de Receitas

  • ALS 11
  • Doença de Parkinson 41
  • Glaucomas 227
  • HIV / AIDS 265
  • Crohn’s 276
  • Esclerose Múltipla 347
  • Hepatite C 403
  • Câncer 756
  • Outras condições (principalmente psiquiátricas) 22.130

Por que os médicos prescrevem essas receitas para distúrbios de saúde mental quando as evidências demonstram que elas apenas pioram a condição? O paciente relata que os ajuda – é a “verdade” deles e quem é o médico a discordar.

Durante o simpósio, observou-se que, no Colorado, as mortes por overdose de opiáceos diminuíram desde que a maconha medicinal foi legalizada. Sugeriu-se que isso se devia a pessoas com condições de dor crônica, que precisavam de menos remédios contra a prescrição, pois a maconha reduz a percepção da dor. No entanto, não foi apresentada nenhuma evidência para sustentar essa conjectura. Além disso, a grande maioria das pessoas que tomam overdose de opiáceos não são pacientes com dor crônica recebendo remédios para dor receitados pelo médico, mas as com dependência de opiáceos que usam drogas ilegais. No entanto, isso também nunca foi discutido.

[…]

Porém, pior ainda, não foi apresentada nenhuma evidência sobre os potenciais problemas de saúde advindos do tabagismo crônico da planta de maconha, como, por exemplo, se o câncer e a doença pulmonar poderiam aumentar.

A apresentação ia e voltava entre questões sociais e médicas, como legalização e benefícios à saúde, mas essas são duas questões separadas. Por exemplo, todo mundo hoje sabe que não há benefícios para a saúde na fumaça do tabaco, mas a sociedade decidiu manter o tabaco como substância legal à disposição dos adultos. Duas questões separadas, que são claramente entendidas quando se trata de tabaco, mas com a maconha, essa clareza inexiste.

Muitas pessoas estão fumando maconha, acreditando,falsamente, que não é prejudicial e não apresenta riscos à saúde. Não importa o quanto elas acreditem que a moconha as ajuda, isso não significa que estejam.

Sim, toda pessoa é livre para acreditar no que quer, mas, por favor, não confunda essa verdade com a mentira de que todas as crenças são igualmente saudáveis; elas não são! O desafio para cada um de nós é desenvolver, pela prática, a capacidade de discernir o verdadeiro do falso (Hebreus 5:14).

REFERÊNCIAS:

Lucatch, A. et al. Cannabis and Mood Disorders, Current Addiction Reports, September 2018, Volume 5, Issue 3, pp 336–345.

Lev-Ran, S. et al., The association between cannabis use and depression: a systematic review and meta-analysis of longitudinal studies, Psychological Medicine Volume 44, Issue 4 March 2014 , pp. 797-810

Pacek, R. et al., The bidirectional relationships between alcohol, cannabis, co-occurring alcohol and cannabis use disorders with major depressive disorder: Results from a national sample Journal of Affective Disorders, Volume 148, Issues 2–3, June 2013, Pages 188-195

Feingold, D., et al., Cannabis use and the course and outcome of major depressive disorder: A population based longitudinal study, Psychiatry Research, Volume 251, May 2017, Pages 225-234.

Bally, N., et al., Cannabis use and first manic episode, Journal of Affective Disorders, Volume 165, 20 August 2014, Pages 103-108.

Lev-Ran, S. et al., Bipolar disorder and co-occurring cannabis use disorders: Characteristics, co-morbidities and clinical correlates Psychiatry Research Volume 209, Issue 3, 30 October 2013, Pages 459-465.

Crippa, J. et al., Cannabis and anxiety: a critical review of the evidence, Human Psychopharmacology: Clinical and Experimental, Volume24, Issue7, October 2009, Pages 515-523.

Hser, Y., et al., Reductions in cannabis use are associated with improvements in anxiety, depression, and sleep quality, but not quality of life, Journal of Substance Abuse Treatment Volume 81, October 2017, Pages 53-58.

Wilkinson, S.  et al., Marijuana Use is Associated with Worse Outcomes in Symptom Severity and Violent Behavior in Patients with PTSD, J Clin Psychiatry. 2015 Sep; 76(9): 1174–1180.

Steenkamp, M. et al., Marijuana and other cannabinoids as a treatment for posttraumatic stress disorder: A literature review, Depression and Anxiety, Volume34, Issue3, March 2017, Pages 207-216.

Scott, C. et al., Association of Cannabis With Cognitive Functioning in Adolescents and Young Adults A Systematic Review and Meta-analysis, JAMA Psychiatry. 2018;75(6):585-595.

Meier, M. et al., Persistent cannabis users show neuropsychological decline from childhood to midlife, PNAS October 2, 2012 109 (40) E2657-E2664.

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Editorial

Colunista do Conselho Internacional de Psicanálise.

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