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Se você é nosso leitor, já deve estar habituado em ler notícias que revelam as consequências das doenças que estão sendo cultivadas pelo mundo. Nos referimos às pessoas que, por não saberem lidar com problemas como a crise de identidade, acabam enfrentando sérias consequências em suas vidas, muito disso é graças ao diagnosticismo de ‘especialistas’ e o incentivo ao consumo de medicamentos.

Hoje houve um furor em todas as mídias, decorrente de uma decisão judicial que anulava, liminarmente, a limitação imposta em 1999 pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) à ação dos psicólogos em seus consultórios baseada na crença de que é natural e, portanto, saudável mudar de opção sexual. Naturalmente, a mídia disparou seus leads a fim de impulsionar a agenda que é paga para promover:

“Veja a decisão judicial que libera a cura gay” dizia o Estadão. “Famosos se manifestam sobre decisão da Justiça Federal do DF de tratar homossexualidade como doença” o portal G1, e por aí vai.

Em primeiro lugar, é necessário destacar que a decisão, do juiz Waldemar Cláudio de Carvalho, apenas retoma a liberdade constitucional dos profissionais de oferecerem seus serviços e das pessoas que desejarem, ou até que não tenha outra opção, de utilizar para resolver os problemas que as afligem.

Também é importante ressaltar que ela acata parcialmente o pedido de uma ação popular, ou seja, há um desejo da própria população de acabar com as mentiras propagadas pelos movimentos de esquerda, a fim de ajudar seus conhecidos, amigos, parentes e até cônjuges.

Afinal, não cessa de aumentar o número de pessoas, inclusive crianças, que sofrem por não conseguirem viver com a própria orientação sexual. Não devemos ignorar o preconceito que há contra homossexuais, contudo, não é esse o mau maior no momento. Aliás, o preconceito sexual segue a mesma lógica do racial, são os homossexuais, assim como são os negros, que mais se detestam e não se aceitam (Black Lives Matter? Claro, você que afirma o contrário!).

Agora, além do anseio popular, há uma necessidade legal de proteger os direitos humanos (de humanos e não de cotas). Afirmaram por todas as mídias, fazendo coro com nossa “classe intelectual”, que a reversão sexual é cura gay e isso não pode existir. Bom, dentre aquelas pessoas descontentes com seu corpo/orientação sexual, há muitas que optam pela cirurgia de mudança de sexo, e muitas que reverter a cirurgia. Questionamos as afirmações de preconceito baseadas em estatísticas de mortes de homossexuais, pois, quantos destes morreram por falta de tratamento? E seus direitos humanos não importam?

Assim, é preciso que os intelectuais expliquem porque são contra que um psicólogo converse com os pacientes mas permitem que médicos promovam cirurgias. Temos visto com frequência cirurgias de reversão de sexo e há situações em que após esta a pessoa passa por traumas que a levam a necessitar de posterior tratamento psicológico, quando não ao suicídio.

Outra incoerência, é criticarem os pesquisadores que buscam investigar o homossexual. Tais estudos científicos deveriam ser vistos como um meio de promover a igualdade tanto exigida por grupos partidários organizados.

Portanto, o juiz, seguindo a Constituição Federal brasileira e procurando evitar que o CFP incorra no crime de censurar os profissionais que representa, decidiu pela liberdade dos psicólogos de oferecer a terapia de reversão sexual e pela dos pacientes. Quem mais ganhou com a decisão foram os homossexuais com mais opções.

Diferente do que muitos estão afirmando, não há qualquer comprovação científica de que o ser humano seja por natureza a/bi/lgbtssexual. Agora, há comprovação empírica de que não é possível mudar a orientação sexual de uma pessoa. Fazemos referência ao caso de David Reimer, que ainda criança perdeu sua vida para que um “especialista” tentasse comprovar a maluquice da teoria de que o sexo é culturalmente imposto – há um documentário sobre a família Reimer (versão em espanhol).

Não é preciso ser um cientista para ver que esse jovem era um sobrevivente. Não fosse sua capacidade de resiliência teria padecido muito antes.

O juiz, sabiamente, além de orientar o conselho a “não privar o psicólogo de estudar ou atender àqueles que, voluntariamente, venham em busca de orientação acerca de sua sexualidade, sem qualquer forma de censura” está evitando que mais aventureiros coloquem em risco vidas a fim de comprovar suas teorias incabíveis.

Como a política está entranhada na nossa vida, cabe dizer, a histeria decorrente da decisão só existe porque é contrária a agenda esquerdista. Caso contrário, estariam apoiando a intervenção estatal na vida e na iniciativa privada. De resto, se alguém lê nesta decisão judicial ou no presente texto a defesa a qualquer coisa semelhante à “cura gay” está sendo desonesto, pois analfabeto não é.

Editorial

Colunista do Conselho Internacional de Psicanálise.

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