iconfinder_vector_65_12_473798

Filie-se!

Junte-se ao Conselho Internacional de Psicanálise!

iconfinder_vector_65_02_473778

Associados

Clique aqui para conferir todos os nossos Associados.

iconfinder_vector_65_09_473792

Entidades Associadas

Descubra as entidades que usufruem do nosso suporte.

mundo

Associados Internacionais

Contamos com representantes do CONIPSI fora do Brasil também!

Destruir os valores conservadores é a meta. A escola, um meio.

Trechos extraídos ou texto replicado na íntegra do site: facebook de Tassos Lycurgo.
Autoria do texto: Tassos Lycurgo.
Data de Publicação: .
Leia a matéria na íntegra clicando aqui. facebook de Tassos Lycurgo
Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on email

Podemos subestimar a cultura? É claro que não. O elemento simbólico é importantíssimo na chamada guerra cultural. Não por acaso, em comemoração aos 30 anos da Disney em Paris, Minnie Mouse abandonará o seu outfit feminino e passará a adotar um masculino. Em vez do vestido, Minnie será vista com terno e calças azuis. A designer responsável pela mudança foi Stella McCartney, segundo quem a mudança no guarda-roupas da personagem infantil tornará “Minnie Mouse um símbolo de progresso para uma nova geração.” É claro que quaisquer pessoas reais ou personagens fictícios podem vestir-se da forma que se entenda ser mais adequada. O ponto não é este. O ponto é que vejo, com tristeza, como tantos defensores de valores mais tradicionais não compreendem que é a cultura e não a economia (ou mesmo a política) que moldará o futuro e, simplesmente, ignoram a necessidade de promoção de produção cultural alinhada a esses valores tradicionais. A medir pelas ações concretas que se vêem entre os mais conservadores, é notória a falta de entendimento do poder da linguagem (inclusive a simbólica, imaginária) como instrumento que molda a própria estrutura do pensamento, a ponto de alguns fazerem concessões no campo linguístico como se isso fosse de somenos importância, quando é, de fato, a trincheira em que as principais batalhas devem ser estabelecidas. Para que tenhamos um exemplo, veja que hoje em dia, independentemente do viés ideológico da pessoa, ela se sente confortável em dizer que a escola educa. Ora, se se fala assim, passa-se a pensar assim e, por fim, a agir de acordo com este pensamento. Uma só isca linguística é capaz de cauterizar o pensamento de pais que deveriam entender que quem educa são eles, os pais, e não a escola, a qual cabe ensinar, pois o ato de educar envolve valores que não devem ser terceirizados para a escola.

Conseguem entender o poder da ação no campo da linguagem, seja ela vernacular ou simbólica? Não podemos ser ingênuos: não mais interessa ao marxismo cultural vencer o capital – o inimigo agora são os valores cristãos. Que Deus abençoe a todos.

Imagem:

 Logotipo da Parada do Orgulho Mágico de 2021, da Disneyland Paris, que foi cancelada devido a preocupações com a covid-19 no início desteo ano.
Imagem : Parques da Disney

star-line-clipart-22
Editorial

Colunista do Conselho Internacional de Psicanálise.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *