A filosofia da “empatia suicida”:
“Como a natureza não fornece ao homem uma forma automática de sobrevivência, uma vez que ele tem que sustentar sua vida com seu próprio esforço,
a doutrina de que “a preocupação com os próprios interesses é má” significa que o desejo do homem de viver é mau, que a vida do homem, como tal, é má.
Nenhuma doutrina poderia ser mais maligna do que essa. No entanto, esse é o significado do altruísmo.”
—Ayn Rand
Jacob Brunton
Este post cita o ensaio de Ayn Rand “A Ética Objetivista” em A Virtude do Egoísmo (1964), onde ela argumenta que o altruísmo exige auto-sacrifício, tornando imorais os esforços de sobrevivência humana.
O enquadramento da “empatia suicida” interpreta a crítica de Rand como uma aplicação à empatia descontrolada que prioriza as necessidades dos outros acima do interesse próprio racional.
“Empatia suicida” refere-se a uma forma excessiva ou desequilibrada de compaixão que prioriza as necessidades dos outros em detrimento do próprio bem-estar, da estabilidade social ou da sobrevivência a longo prazo.
O termo, popularizado pelo estudioso Gad Saad, sugere que essa empatia descontrolada pode levar à auto-sabotagem, minar a coesão social e permitir resultados prejudiciais ao negligenciar o interesse próprio racional ou a justiça. Contrasta com a compaixão fundamentada, que equilibra a empatia com a responsabilidade e o impacto na sociedade.
Fontes:
Saad, G. (2024). Empatia suicida: o perigo da compaixão sem limites. ResearchGate. [Disponível em: www.researchgate.net/publication/XXXXX] (Nota: ID de publicação específica; consulte o PDF 2024-11-12 citado nos resultados da web).
Rand, A. (1964). The Virtue of Selfishness. New York: Signet. (Contexto original para criticar o altruísmo, ligado ao conceito por Brunton).
Nietzsche, F. (1887). Sobre a genealogia da moralidade. (Crítica da piedade influenciando interpretações modernas dos limites da empatia).






