Por Charlie Nash, no Breitbart.
A era do sexo virtual imersivo chegou” afirma o O Dr. Neil McArthur. A seguir, as posições do Dr a respeito do assunto:
Devemos estar preparados para o surgimento de “digisexuais”, pessoas que usam a tecnologia como seu principal escape sexual. Novas tecnologias sexuais radicais, que chamamos de “digisexualidades”, estão aqui. À medida que essas tecnologias avançam, a sua adoção crescerá e muitas pessoas podem se identificar como ” digisexuais” – pessoas cuja identidade sexual primária vem do uso da tecnologia.
Os pesquisadores descobriram que tanto leigos quanto clínicos têm sentimentos mistos sobre os digisexuais. Os clínicos devem estar preparados para os desafios e benefícios associados à adoção de tais tecnologias sexuais. A fim de permanecerem éticos e viáveis, os clínicos precisam estar preparados para trabalhar com pacientes que participam de digisexualidades. No entanto, muitos praticantes não conhecem essas tecnologias, bem como as implicações sociais, legais e éticas.
As diretrizes para ajudar os indivíduos e os sistemas relacionais a fazer escolhas informadas sobre a participação em atividades baseadas em tecnologia de qualquer tipo, sem falar nas de natureza sexual, são poucas e distantes.Assim, um quadro para entender a natureza da digisexualidade e como abordá-la é imperativo.
Sobre o tema do sexo e robôs virtuais, McArthur proclamou: “
Para muitas pessoas, suas experiências com essa tecnologia será parte integrante da sua identidade sexual, e algumas preferirão que os robôs dirijam as interações sexuais com os humanos. Estes robôs serão feitos sob medida para satisfazer os desejos das pessoas e farão coisas que os parceiros humanos não podem ou não vão fazer. Por esta razão, um número significativo de pessoas provavelmente virá a usar os robôs como seu principal modo de experiência sexual.
Os bordéis com robôs de sexo estão ganhando popularidade na Europa, enquanto, em abril, um engenheiro chinês “se casou” com o robô sexual que ele mesmo criou depois de ficar frustrado por “não encontrar uma namorada”.
A inteligência artificial está atingindo níveis humanos e também se tornando emocional também”, explicou
o futurólogo, Dr. Ian Pearson. “Então, as pessoas terão laços emocionais bastante fortes com seus próprios robôs. Em muitos casos, isso se transformará num relacionamento sexual, porque eles já vão achar que a aparência do robô combina com suas preferências afinal, então, se parece legal e também tem uma personalidade excelente, é inevitável que as pessoas criem fortes laços emocionais com seus robôs e, em muitos casos, isso levará ao sexo.