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Trecho do vídeo em que Padgett descreve a mudança.

Trechos extraídos ou texto replicado na íntegra do site: .
Autoria do texto: .
Data de Publicação: .
Leia a matéria na íntegra clicando aqui.
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[o hospital] me mandou para casa e eu me lembro, no caminho de casa, ir pensando como tudo parecia bem estranho. No dia seguinte, quando acordei
5:06
era óbvio que os analgésicos não eram
5:08
a causa do que estava fazendo tudo
5:10
parecer tão estranhos. Quando as coisas se moviam, moviam-se em quadros de stop-action bizarros, quadros como imagem discreta individual, quadros com uma linha conectando-os. E uma luz brilhante parecia, de alguma forma, amplificada, e as bordas irregulares desses quadros de imagens faziam estes lindos e elegantes padrões, conforme as coisas se moviam. E eu estava absolutamente encantado e hipnotizado pelo fato de que deve ser assim que nosso cérebro constrói uma imagem em movimento como uma câmera de vídeo, com imagens individuais distintas.

[…]
Nossos cérebros normalmente suavizam essas molduras. E eu me lembro de olhar para a minha mão e tentar desenhar o que eu via. E eu, literalmente, desenhei centenas de imagens

[…]

E eu me lembro de olhar para a minha mão e foi, literalmente, como olhar para ela pela primeira vez. Se você olha para ela aqui pode parecer suave de uma distância, mas quando você aproxima o zoom, você vê que realmente não é suave. É feita de todas essas minúsculas linhas retas e, como se vê, há matemática para descrever isso se chama a integral polar, mas, na época, eu só sabia era que a suavidade ou a fluidez do movimento se tinha ido.

E eu olhava para minha mão e eu a movia para frente e para trás, mais rápido e mais devagar, e quando eu movia mais rápido, os quadros da imagem se afastavam e conforme eu me movia mais devagar, os quadros das imagens ficavam mais próximos, e eu me perguntava como eu não tinha visto isso antes? E então pensei:
como posso descrever isso, de forma eficaz, para outra pessoa? E, então, a última pergunta: vou ter coragem de contar a alguém sobre isso tudo?
[…]

e uma boa maneira para eu explicar é: imagine que você está assistindo televisão e você sabe como na televisão você consegue ver quadro a quadro a quadro. Bom, do jeito que eu vejo é assim, só que em tempo real. E eu notei que dava a tudo essa
qualidade levemente pixelada ou do tipo de grade.
[…] perguntou como a televisão funcionava.
Eu disse: pequenos pixels retangulares, eles mudam de cor e quando mudam de cor, isso muda a imagem[…] então apareceu um grande “O”.
E você sabe como as crianças às vezes veem direto ao cerne de um problema, ela disse:
Pai, isso é impossível, como você faz um círculo com retângulos?

E foi como se uma porta, em minha mente, que eu nunca tinha aberto, se abriu e eu entrei por ela e percebi que você não pode. Você pode fazer o pixels metade deste tamanho, e metade desse tamanho, todo o caminho até o infinito, mas a borda do círculo sempre será um ziguezague, muito embora a resolução fique melhor. Em outras palavras, círculos perfeitos, literalmente, não existe.

Foi um dia eu nunca irei esquecer, um momento em que eu percebi que eu poderia entender coisas que eu nunca pensei que pudesse e, mais do que tudo, eu queria compartilhar isso.

Mas também havia alguns efeitos colaterais negativos graves que vieram com isso. Eu desenvolvi agorafobia, estresse pós-traumático do TOC e eu, literalmente, me tranquei em casa, e não saia a menos que eu tivesse que pegar algo absolutamente essencial. Cobertores cobriam as janelas par que nenhum feixe de luz pudesse entrar na casa, e esse isolamento auto-imposto continuou por mais de três anos até que um dia acabou a comida e eu tive, de fato, que sair de casa. Então fui ao shopping e […]

Leia mais da história de Jason Padgett aqui.

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Editorial

Colunista do Conselho Internacional de Psicanálise.

Foto de Asher Legg, via Unsplash.
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