Filie-se!

Junte-se ao Conselho Internacional de Psicanálise!

Associados

Clique aqui para conferir todos os nossos Associados.

Entidades Associadas

Descubra as entidades que usufruem do nosso suporte.

Associados Internacionais

Contamos com representantes do CONIPSI fora do Brasil também!

Trechos extraídos ou texto replicado na íntegra do site: .
Autoria do texto: .
Data de Publicação: .
Leia a matéria na íntegra clicando aqui.
Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on email

Por Kimberly Morrow. Leia o artigo original aqui.

 

Uma de minhas clientes escreveu sobre a liberdade que sentiu quando finalmente teve a coragem de contar seus temas de TOC para sua família. É isso que ela gostaria de compartilhar com você:

Contar seus medos para outras pessoas traz uma profunda vulnerabilidade. Como alguém que lidou com TOC toda a sua vida, o perfeccionismo e o medo de ser um ser humano imperfeito sempre pareceram ser a raiz de minhas obsessões. Eu disse isso certo? Eu fiz isso certo? No entanto, quando pensamentos indesejados e intrusivos começaram a tomar conta do meu cérebro, a vergonha e a culpa que sentia ao tê-los eram o suficiente para me manter em silêncio sobre a batalha interna que eu estava enfrentando.

Se você tivesse me dito meses atrás – quando comecei a sentir pensamentos indesejáveis e intrusivos – que falar sobre eles com quem mais amo era a resposta para combater o transtorno obsessivo-compulsivo, provavelmente eu teria zombado da ideia, recusado a dizer qualquer coisa e continuado a internalizar a dificuldade (como faço tantas vezes com o TOC). Quando chegou a hora de eu contar à minha família, logo percebi que não dizia tanto respeito à minha família saber para estarem a par do que eu estava passando e das terapias que eu estaria fazendo. Era por mim; existe poder e uma sensação de liberdade em sermos honestos com nós mesmos.

Quando chegou a hora, foi difícil dizer à minha mãe … ainda mais difícil dizer ao meu pai. Eu estava preocupada com todas as coisas que poderiam começar a passar por suas cabeças. Minha filha está com problemas? Isso é mais do que apenas TOC? Ela é uma ameaça para a sociedade? No entanto, algo incrível aconteceu quando eu finalmente (com a ajuda do meu conselheiro) criei coragem para contar aos meus pais com o que eu estava lidando; eles não tinham ideia. Mais importante, eles me asseguraram que isso eram apenas pensamentos que o transtorno obsessivo-compulsivo estava colocando na minha cabeça, e que eles não refletiam sobre mim como pessoa.

Conforme os dias se seguiram depois de ter dito à minha mãe e meu pai o que eu estava enfrentando, comecei a sentir uma sensação de paz me inundando. Isso, juntamente com as terapias de exposição que eu estava praticando, finalmente me fez sentir como se eu estivesse “podando” o TOC.

O TOC vai silenciar você ao envergonhar você, fazendo você se sentir uma pessoa horrível, porque o silêncio e a internalização é o que dá o poder ao TOC – essa é a melhor vida para o TOC. No entanto, ao compartilhar suas dificuldades com os outros, o transtorno obsessivo-compulsivo se torna cada vez mais fraco e, eventualmente, a voz em sua mente, que faz você se sentir mal sobre si mesmo, não é mais um barulhão, mas um sussurro que é facilmente ignorado e, às vezes, até ridicularizado.

O TOc vai fazer você pensar que você não pode ser aberto e honesto sobre os pensamentos com que ele está alimentando você. Estou aqui para dizer que você pode e deveria. Ao fazer isso, não apenas eliminamos o poder que o TOC tem em nossas próprias vidas, como damos aos outros a coragem de fazer o mesmo. -SCG

________________________________________________________

Para saber mais sobre como tratar a ansiedade e o TOC, visite www.anxietytraining.com.

 

Editorial

Colunista do Conselho Internacional de Psicanálise.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *