Abaixo a transcrição do vídeo A Morte como Necessidade Moral, seguida pelo vídeo original.
O sacrifício humano simplesmenteé algo que a raça humana faz, quer gostemos ou não. Em quase todas as épocas, há algum tipo de ideologia que prescreve, justifica e santifica a morte. Na era moderna, é muito claro que essa ideologia é a forma mais extrema de liberalismo de esquerda, que leva os partidos de esquerda a se tornarem os partidos da morte na era democrática.
O exemplo clássico de sacrifício humano vem da Mesoamérica, na qual as civilizações asteca e maia literalmente, sacrificavam prisioneiros de guerra para nutrir e alimentar os deuses, a fim de garantir que o sol realmente nascesse novamente no dia seguinte. O sacrifício era para um propósito maior, um ideal divino e estava preocupado com a ordenação correta do cosmos, Era tanto um ato moral quanto temporal.
A forma geral de seus pensamentos era que existe um plano metafísico no qual se considera que a moralidade reside e o mundo real deve mapear de perto este plano para se assemelhar a ele. Somente desta forma nosso mundo pode ser considerado correto, adequado e justo; a forma moral do nosso mundo deve ser posta em alinhamento com o mundo espiritual, de forma que ele possa se cruzar com o nosso e infundir a ordenação do nosso mundo com a substância moral do outro mundo. Finalmente, então podemos ter paz de espírito de que nosso mundo é um mundo bom.
O sacrifício, portanto, muda o status ontológico de uma civilização. O sacrifício os leva de decaídos, imorais e sujeitos à ira divina – por não terem cumprido os mandatos dos deuses – a estarem a favor dos deuses, a serem justos, ordenados e honestos. Uma vida humana deve ser tirada a sangue frio, para que se restaure e se mantenha a ordem moral e, no caso da América Central, quanto mais vidas humanas forem sacrificadas, melhor.
Na verdade, completei um audiolivro completo do popul Vu,
o épico maia da criação, que colocarei na descrição se você quiser entender por que os espectadores do mundo gostam disso.
É fácil traçar paralelos entre o ímpeto por trás do sacrifício mesoamericano
e a esquerda moderna porque agora, como então, há de fato um partido da morte e é uma força moral poderosa que impacta a própria estrutura da nossa civilização. Considere o status sagrado do aborto no pensamento de esquerda. Um princípio fundamental da ideologia liberal é a liberdade da vontade. Qualquer fenômeno contingente que iniba a liberdade da vontade é imoral e enquanto a vontade de uma pessoa estiver sendo injustamente contida pela realidade, seja essa pessoa responsável por suas próprias circunstâncias ou não, então, para o liberal, o plano espiritual da moralidade perde o contato com o mundo real e deve ser colocado de volta sob controle, ou então o mundo se torna um lugar injusto.
onde o sofrimento humano de ser forçado a amadurecer e se tornar um adulto que cuida de seu próprio filho é imposto a uma mulher contra sua vontade, seu status ontológico muda, ela não é mais livre, ela agora é mãe e está presa a obrigações e deveres que ela não desejava adotar. A fim se livrar desse fardo, o aborto toma o lugar de um direito sagrado na teologia liberal, pois atinge um objetivo moral em vez de prático.
Se uma mulher é incapaz de interromper a vida de seu filho ainda não nascido, então ela está sujeita ao mal e a resultados imorais, porque sua liberdade de escolha está sendo inibida. O direito da mulher de escolher a morte para sua própria progênie é, para o liberal moderno, um ato sagrado de sacrifício.
Se uma mulher não pode escolher terminar com a vida de seu filho não nascido, então ela é submetida a resultados malignos e imorais, porque a sua liberdade de escolha está sendo inibida. O direito da mulher de escolher a morte de sua própria prole, para o liberal moderno, é um ato sagrado de sacrifício
Se uma mulher não é capaz de escolher e tem sua vontade frustrada dessa forma, então a ordem cósmica do universo liberal está desalinhada e uma terrível injustiça foi cometida. Sob essas circunstâncias, é apenas o ato moral de um sacrifício humano que pode trazer o mundo real de volta ao alinhamento com o plano metafísico liberal e reintroduzir nossa realidade com a substância moral que tranquilizará a mente do liberal.
Vemos isso na reação à revogação de Row versus Wade e à restauração da questão do aborto sendo devolvida aos estados [dos Estados Unidos]. Se isso fosse simplesmente uma questão de questões práticas, então até mesmo o mais ardente defensor pragmático do aborto daria de ombros e diria “Bem, eles cavaram suas próprias covas, eles terão que sair delas e seguir com suas vidas”.
https://prospect.org/justice/roe-precedent-and-reliance
Contudo, em vez disso, os ativistas pró-aborto se encontraram em uma posição horrenda, lamentando a falta de retidão moral que havia sucedido com os Estados Unidos. Havia alguns lugares em seu país onde as mulheres não tinham o direito de sacrificar seus próprios filhos para restaurar a ordem moral da nação. Nem é preciso dizer que isso os incomodará para sempre e eles nunca deixarão isso passar.
Como os maias e os astecas. A morte é uma parte central do seu sistema moral e a incapacidade de sacrificar uma vida humana para restaurar a ordem moral os faz sentir que o mundo está decaído, levado à calamidade, imoral e precisa de purificação. O sacrifício de crianças não é, obviamente, o único aspecto da morte que a esquerda busca alavancar para tornar nossas civilizações totalmente alinhadas com sua própria visão moral do universo. Há muitas outras maneiras pelas quais as pessoas devem ser sacrificadas
A eutanásia é a última moda moral a varrer o pensamento liberal porque outro pilar fundamental do liberalismo é o alívio do sofrimento a todo custo. O sofrimento, no pensamento pré-liberal, era entendido como um aspecto intrínseco da vida. Todas as pessoas iriam, em algum momento, sofrer.
O cristianismo ensinava que o sofrimento deveria ser suportado a fim de se atingir um plano espiritual mais elevado e, portanto, proibia o suicídio como pecado. O suicídio inflige uma dor emocional terrível aos amigos e familiares da vítima. Suicidar-se é deixar um vazio no coração daqueles que o amam, forçando-os a se perguntarem para sempre se houve algo que eles poderiam ter feito de forma diferente, se, de alguma forma, foi culpa deles.
Contudo, para o liberal moderno, se uma pessoa está sofrendo de alguma forma, então a coisa moral para o liberal fazer é simplesmente
incentivá-la a acabar com sua própria vida. Em vez de suportar a dor pelo bem dos outros e atingir um objetivo espiritual mais elevado,
a existência da dor em si coloca o mundo fora da ordem cósmica moral correta pois seu objetivo, o objetivo liberal, é acabar com a dor completamente. Enquanto você sofre, o liberal está em um estado emocional de desconforto e, portanto, a melhor coisa que você pode fazer é acabar com sua própria vida para o bem moral do Universo deles.
Não importa se você é uma pessoa fisicamente saudável que é colocada em um estado de depressão porque a modernidade o privou de uma vida espiritual rica. Para eles, é bom que você acabe com sua vida para que eles possam sentir que as balanças de dor versus prazer não estão injustamente inclinadas em favor da dor,
Além disso, você será venerada como uma santa por fazer isso. Você será descrita por jornais liberais como uma pessoa virtuosa, apesar do dano que você causou às vidas daqueles que a amavam. Porque você se sentiu triste e sua tristeza agora desapareceu do mundo, seu sacrifício será considerado um exemplo de bondade moral e você mesmo se tornará um exemplar da Ordem Mundial Liberal. Existem muitos outros exemplos de como a esquerda abraçou a moralidade da morte. Outro exemplo mais indireto é o fenômeno da defesa das fronteiras abertas. Qualquer pessoa sensata desejaria o controle das fronteiras para garantir que elementos criminosos de outras sociedades pudessem ser mantidos fora para que não fossem capazes de prejudicar os cidadãos da própria nação.
Mas a posição liberal extrema de fronteiras abertas é mais um exemplo de como a restrição de algumas pessoas para preservar outras coloca o mundo em desalinho com a ordem metafísica liberal e isso deve ser alinhado novamente, embora os próprios liberais saibam que isso resultará em morte. Na filosofia liberal, uma democracia liberal não é realmente liberal se ela distingue entre diferentes tipos de pessoas. Um verdadeiro liberal vê a humanidade como todos de um tipo, um povo, indivíduos universais, que não pertencem a nenhum lugar e nenhum tempo. Ter uma fronteira entre uma democracia liberal e um estado não liberal ignorante é tornar o mundo imoral e com necessidade de mudança.
Como um passo em direção à universalização da humanidade, permitir que o maior número possível de pessoas entre ilegalmente na democracia liberal é uma necessidade moral porque expande a amplitude do território da moralidade até que toda a humanidade esteja sob a ordem liberal. Então é claro que ainda haverá trabalho a ser feito, mas quanto mais a humanidade estiver sob sua alçada, melhor.
Eles saberão que isso significa permitir que estrangeiros não investigados, não controlados e não conhecidos entrem no país, onde serão livres para fazer o que quiserem.
Eles sabem que isso torna as democracias liberais um refúgio para criminosos estrangeiros e não é surpresa que haja uma quantidade desproporcional
de criminalidade por parte de tais imigrantes ilegais. Eles viram as estatísticas, eles leram os artigos de notícias, e eles não se importam. Eles sabem que haverá vítimas de tal política e as vítimas dessas pessoas são sacrifícios que valem à pena para a construção de uma ordem mundial que eles podem chamar de verdadeiramente moral. É uma história semelhante com o desejo da esquerda de esvaziar as prisões;
as pessoas são prisioneiras não por escolha, em vez disso elas são vítimas da sociedade, então ela deve libertá-las o mais rápido possível a fim de produzir o correto estado de coisas liberal.
Que isso levará criminosos condenados a cometerem mais crimes e criarem mais vítimas é compreendido, mas aceito, porque a moralidade da questão não está em um evento individual, está na Batalha Cósmica abrangente do certo contra o errado, e para os liberais,
o certo implica na morte de inocentes e o errado implica na punição de criminosos.
Eu poderia continuar, mas acho que ficou claro que a morte na forma de sacrifício humano é um componente central da visão de mundo liberal de esquerda. Eles precisam dela, para tornar o mundo um lugar moral. E eles não vão parar por nada enquanto não conseguirem. Não há nenhuma pessoa importante demais para não ser sacrificada. Não há nenhuma morte horrível demais para afastá-los de seu propósito. Eles são uma filosofia da morte e eles abraçam isso de todo o co ração.
Imagem:
Vídeo Death as a Moral Necessity, de Sargon of Akkad.