iconfinder_vector_65_12_473798

Filie-se!

Junte-se ao Conselho Internacional de Psicanálise!

iconfinder_vector_65_02_473778

Associados

Clique aqui para conferir todos os nossos Associados.

iconfinder_vector_65_09_473792

Entidades Associadas

Descubra as entidades que usufruem do nosso suporte.

mundo

Associados Internacionais

Contamos com representantes do CONIPSI fora do Brasil também!

Trechos extraídos ou texto replicado na íntegra do site: .
Autoria do texto: .
Data de Publicação: .
Leia a matéria na íntegra clicando aqui.
Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on email

Você também poderá querer ler este artigo.

A teoria dos anéis foi criada pela psicóloga Susan Silk. É uma teoria para se ajudar a saber o que fazer em uma crise. A ideia é que em qualquer crise, há um círculo interno de pessoas que são diretamente afetadas; círculos concêntricos partem desse centro de pessoas, cada um representando outro grupo que é menos diretamente afetado pela crise. Susan Silk e Barry Goldman explicaram no Los Angeles Times, em 2013, em mais detalhes:  

  1. Desenhe um círculo.  Este é o anel central. Nele,  escreva  o nome da pessoa no centro da crise.
  2. Desenhe um círculo maior ao redor do primeiro. Neste anel, coloque o nome da pessoa mais próxima da pessoa em crise.
  3. Em cada anel maior, coloque as próximas pessoas mais próximas. “Pais e filhos antes de parentes mais distantes. Amigos íntimos em anéis menores, amigos menos íntimos em anéis maiores”.

 Quando você terminar, você tem uma Ordem de Reclamação.

Agora você tem uma ordem, cujo objetivo é colocar uma hierarquia nas reclamações. Você pode reclamar da crise o quanto quiser – mas você só pode fazer isso com as pessoas que estão do lado de fora do seu anel. Para as pessoas mais próximas do centro, você deve oferecer apenas consolo.

Por que você deveria seguir a teoria dos anéis? 

Quando alguém está passando por uma crise, eles não precisam lidar com seus sentimentos para piorar a situação. Não há nada de errado com seus sentimentos e você deve sentir que pode compartilhá-los com alguém. Mas com a teoria dos anéis, você pode poupar as pessoas que já estão lidando com mais do que sua parcela de sofrimento. Aflija os menos aflitos, por assim dizer.

Isso significa que a (s) pessoa (s) no centro do anel tem o direito de se lamentar e ranger os dentes e fazer tudo para quem quiser ouvir? A ideia é essa. A pessoa no anel central pode dizer qualquer coisa que quiser a alguém, em qualquer lugar. Ela pode se queixar e reclamar e lamentar e gemer e amaldiçoar os céus e dizer: ‘A vida é injusta’ e ‘Por que eu?’ Esse é o único benefício por se estar no anel central.Todos os outros podem dizer essas coisas também, mas apenas para pessoas em anéis mais exteriores.

Quando você está conversando com uma pessoa em um anel menor que o seu, alguém mais próximo do centro da crise, o seu objetivo deve ser ajudar. Frequentemente, ouvir é mais útil do que falar. Mas se você for abrir a boca, pergunte a si mesmo se é provável que, o que você está prestes a dizer,  fornecerá consolo e apoio. Se não, não diga. Por exemplo, não dê conselhos. Pessoas que estão sofrendo com um trauma não precisam de conselhos. Elas precisam de consolo e apoio. Então diga: “Sinto muito” ou “Isso deve ser realmente difícil para você” ou “Posso lhe trazer uma carne assada?” Não diga: “Você deve ouvir o que aconteceu comigo” ou “Olha só o que eu faria se fosse você”. E não diga: “Isso está realmente me deixando para baixo”.  É o momento de ofereçer o ouvido atento, a refeição reconfortante, o coração compassivo.  Quando você precisar de consolo, ou quando precisamos simplesmente desabafar ou descarregar, isso sempre deve ser feito com alguém mais distante do centro do que você. Esta é a porção “Descarregar”: gritar, chorar, reclamar, ou dizer a alguém como está chocado ou com quanto ódio se sente, ou lamentar sobre como isso o lembra de todas as coisas terríveis que aconteceram com você ultimamente, ou indagar “Por que ela?” ,”Como ela vai administrar isso?”,  tudo bem.  

Para resumir, a regra é “confortar dentro, despejar fora”.  

Perguntas que podem ajudar você a localizar sua posição nos anéis:Onde eu estou no círculo? Dada essa posição, o que devo dizer ou o que posso esperar que digam para mim? Quem são as pessoas no círculo que eu poderia consolar? Em quem posso “despejar”?

Este modelo provou-se tremendamente útil para quem precisa descarregar totalmente em um grupo que consiga carregar o peso da tristeza extra. Traz alívio para a pessoa que descarrega, e a deixa pronta para oferecer o ouvido atento e compassivo àqueles muito mais próximos do trauma. 

Às vezes, alguns aspectos práticos podem nos ajudar a sair das instruções gerais de uma forma mais profícua.  Por exemplo:

  1. Leve uma refeição
  2. Leve uma xícara de café, chá ou uma barra de chocolate
  3. Ofereça-se para acompanhar em um passeio
  4. Ofereça-se para cuidar / passar tempo com crianças, pais mais velhos ou animais de estimação
  5. Apareça simplesmente para lavar pratos ou a roupa
  6. Leve um CD ou filme favorito
  7. Se ir pessoalmente parece muito, envie uma nota pelo correio

Se você quiser gritar, chorar ou reclamar, se quiser dizer a alguém como está chocado ou com quanto ódio se sente, ou lamentar sobre como isso o lembra de todas as coisas terríveis que aconteceram com você ultimamente, tudo bem. É uma resposta perfeitamente normal. Basta fazer isso com alguém em um anel maior.Quando precisamos encontrar consolo para nós mesmos, ou quando precisamos simplesmente desabafar ou descarregar, isso sempre deve ser feito com alguém mais distante do centro do que nós. Esta é a porção “Dump OUT”. Devemos levar nossas perguntas e frustrações sempre aos anéis mais distantes no círculo. “Por que ela?” “Como ela vai administrar agora?”  

“Suportem os fardos uns dos outros e cumpram a lei de Cristo”. Efésios 6: 2

star-line-clipart-22
Editorial

Colunista do Conselho Internacional de Psicanálise.

Foto de Asher Legg, via Unsplash.
Psicanálise
Editorial

O Perigo dos Intelectuais.

Em 1951, um livro escrito por um estivador sem instrução, Eric Hoffer, previu as forças que dariam origem à política radical à esquerda, ao populismo

Leia Mais »

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *