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Katherine  Timpf é repórter do National Review. Leia seu artigo completo aqui.

 

 

 

 

 

 

A cidade de Melbourne, na Austrália, começou a instalar sinais de trânsito “femininos” em nome da igualdade de gênero, e agora estão sendo acusados de perpetuar a ideia sexista de que as mulheres devem usar vestidos. A instalação dos novos sinais fazia parte de uma campanha para eliminar o “preconceito inconsciente”. Em outras palavras, a cidade estava preocupada que ver apenas sinais de tráfego “masculinos” estava fazendo seus moradores desenvolverem subconscientemente a ideia de que as pessoas do sexo masculino importava mais do que as pessoas do sexo feminino.
 
O objetivo de instalar semáforos com imagem feminina é ajudar a reduzir o viés inconsciente”. O custo total não é informado, mas custa uma média de US $ 8.400 mudar seis semáforos. Agora, você pode ser tentado a dizer que nenhum preço é alto demais quando se trata de algo que irá reduzir, sem dúvida,  o viés de gênero, mas esta iniciativa aparentemente heroica pode não ter valido o dinheiro afinal. As pessoas estão reclamando do preconceito dos novos sinais. Veja dois exemplos sérios:
“Melbourne está dizendo que você não é uma mulher de verdade se você não usar um vestido?”
“Essas pessoas não sabem que nem todas as pessoas que usam vestidos são mulheres?”
A repórter começa ironizando a questão para depois chegar ao cerne dela:
 Eles não sabem que nem todas as pessoas que têm vaginas são mulheres? 
Um dos motivos por que os sinais são problemáticos é que as imagens têm todos os membros, e parecem estar andando. Por que não há ninguém com uma perna só ou em cadeiras de rodas? Por que nenhum sinal que alterne entre calças e saias para representar a fluidez de gênero? Representar o “feminino” como “usando vestido” certamente é um estereótipo. Mas não há absolutamente nenhuma maneira de fazer uma representação visual de “feminino” – ou de qualquer grupo – sem estereótipos. 
 
Mudar todos os sinais para um simples “Walk” e “Do not Walk” não iria resolver o problema.  Afinal, isso seria ofensivo para as pessoas que não podem andar. Talvez Melbourne possa gastar seu tempo e dinheiro abordando questões reais e importantes ao invés de desperdiçá-la na teoria político-correta em nome de “consertar” um “problema” com o qual nenhum ser humano se preocupou pra começo de conversa .
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Editorial

Colunista do Conselho Internacional de Psicanálise.

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